É certo que,
Na vida não há, de sobra, muitos encantos,
( talvez, apenas, meros acasos,
intervalos brandos...)
Sacrifícios, ilusões, prazos...
(o mundo talvez pareça a todos um tanto raso)
Mas, como parcéis a filtrar sonhos,
Seres se refazem ao bailar da brisa
Ainda trêmulas e indecisas,
Almas adornam suas próprias chagas
Em tudo permanece a sombra cítrica,
Da opressão,
Da solidão,
Noite oblíqua!
sobeja enfim, o firmamento crucificado...
Texto de Marcos André Carvalho Lins
Imagem de Osvaldo Barreto
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