sexta-feira, 6 de abril de 2007

Monolito


É certo que,
Na vida não há, de sobra, muitos encantos,

( talvez, apenas, meros acasos,
intervalos brandos...)

Sacrifícios, ilusões, prazos...

(o mundo talvez pareça a todos um tanto raso)

Mas, como parcéis a filtrar sonhos,
Seres se refazem ao bailar da brisa

Ainda trêmulas e indecisas,
Almas adornam suas próprias chagas

Em tudo permanece a sombra cítrica,
Da opressão,
Da solidão,

Noite oblíqua!

sobeja enfim, o firmamento crucificado...

Texto de Marcos André Carvalho Lins
Imagem de Osvaldo Barreto

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