Transbordam os ventos,
Abrem-se os mostruários,
A prova está atrás do aquário,
Silenciosamente densa,
(irrefutável!)
Destrancara todos os cadeados,
Esquecera as digitais,
Foi flagrada na cena,
( compaixão, pena )
Assim que a tocaram: desapareceu!
Tornou-se peixe
Na água, bailava a vida
Ávida por aprisionar-se novamente
( os olhos mergulhados no infinito de uma lágrima )
Texto de Marcos André Carvalho Lins
Imagem Osvaldo Barreto
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