Entre paredes de sentimentos,
Corre o calor do vento,
(um pouco de carinho e fé )
Uma jura,
Uma prece,
Um afago,
Um lamento,
(longe, muito longe dos seus)
A vida traduz em noite,
O corpo como um açoite,
Evocando seu próprio Deus!
(o sol já não aquece como dantes...)
À luz,
De passageiros errantes,
O sonho fenece e cai...
Ao maturar das sombras,
Apenas sabe o tempo,
do medo,
do pensamento,
da lua a fugir no olhar...
Texto de Marcos André Carvalho Lins
Imagem de Osvaldo Barreto
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