O ser que dorme na calçada,
Consome o sol e sonha com a mulher amada
Traduz a noite inquieta
Alegria de ostentar um momento sem preocupar-se...
Alegria de curar as feridas da lida, de um caos profundo...
Alegria de servir a Deus, com os olhos mudos
Esperança de alimentar mais três, com seu próprio labor...
Esperança de enriquecer uma vez, apenas para sentir o sabor
É o mundo a implorar um abrigo,
( o homem como inimigo )
A tragédia do cotidiano,
A cada dia do ano,
Um lugar para deitar...
Texto de Marcos André Carvalho Lins
Imagem de Osvaldo Barreto
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