segunda-feira, 9 de julho de 2007

Janelas


Brando, o vento oculto entre os pastos urbanos

Branco, o luar a sorrir entre os marginais

Bruto, o olhar arguto entre o silêncio e as mechas da noite

Brasil, a terra frondosa de encantos e misérias

( assistia a tudo daquela janela, inclusive à mão que percorre
a prostituta velha, e ao sangue que escorre do lombo do
cafetão...)

Não!

E o camburão passou: como quem passa na relva, e se aninha
Nos braços pérfidos da ilusão...

Texto de Marcos André Carvalho lins

Um comentário:

Anônimo disse...

Opa, então, é o Antonio Hermida lá do Overmundo, não aguentei e vim ver as fotos daqui também, e parabéns, está sendo monitorado.
Abraços.