O mundo escorrega pelas mãos
Ouve-se o uma imensa explosão
São espectros do dia arremessados contra o céu
Os mangues absorvem seres sem moradia
O suor expande a noite através dos poros da lua
Cada estrela se despede numa valsa lúdica
( como se tudo nada fosse, os sonhos se desfazem
em algodão-doce...)
É a jornada para dentro,
Não da alma,
Mas da silenciosa prosa dos neurônios incendiários
( colóquio entre o vento e a sabedoria )
Tratam do milagre da vida,
Onde couber uma nesga de pausa
Haverá um repouso fértil para o amanhecer
Sim, há muito poema a se escrever
( nas páginas necessárias do livro da maturidade...)
Texto de Marcos André Carvalho Lins
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-Chove ou não chove
-Mergulho
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