segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Releitura

Cansado,
O mundo escorrega pelas mãos

Ouve-se o uma imensa explosão
São espectros do dia arremessados contra o céu

Os mangues absorvem seres sem moradia
O suor expande a noite através dos poros da lua
Cada estrela se despede numa valsa lúdica


( como se tudo nada fosse, os sonhos se desfazem
em algodão-doce...)

É a jornada para dentro,
Não da alma,
Mas da silenciosa prosa dos neurônios incendiários


( colóquio entre o vento e a sabedoria )


Tratam do milagre da vida,
Onde couber uma nesga de pausa

Haverá um repouso fértil para o amanhecer

Sim, há muito poema a se escrever

( nas páginas necessárias do livro da maturidade...)

Texto de Marcos André Carvalho Lins


ANTERIORES:

-Anjos Amarelos
-Torres Gêmeas
-Luz
-Céu
-Praia à Noite
-O Amor Floresce num coração de Concreto
-Luz e Flor
-Jardim Fragoso sem Jardim
-Chove ou não chove
-Mergulho

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