Lançar silêncio às flores,
Sonhar a aurora nas pedras,
( aquelas mais bolorentas )
Onde a vida a si mesma inventa
Depois,
Deitar abraços à lua,
Colher os passos para dentro,
Misturar bem cada acalento,
Por fim,
Entrar na alma tangível das coisas
Sorver o pó do horizonte
Em nós separam-se duas idas,
A ida para quem se aventura,
E a ida de quem aqui fica...
Permanece à terra adubada,
Como raiz da mais bela safra
Como quinhão do mais fausto terreno
Interjeição?
Não. Apenas o alvorecer no cais da vida...
Texto de Marcos André Carvalho Lins
ANTERIORES:
-Céu
-Praia à Noite
-Luz e Flor
-Jardim Fragoso sem Jardim
-Chove ou não chove
-Mergulho
-Lua no telhado
-Viva o coletivo no over-bar
-Irmãs Gêmeas
-Cores da Manhã
-O Guerreiro
-Amar por Inteiro
-A mulher Azul e o Homem Cabeça de Fósforo
-Preço do Brilho
-Litoral
-Fé
-O Sol virá
-Anjos Amarelos
-Torres Gêmeas
-Erosão
-O Dono do Lugar
-Razão D’Alma
-Fadiga
-Luz
-O Amor Floresce num coração de Concreto
-Fênix
Nenhum comentário:
Postar um comentário