É o cinza da bruma,
As cinzas do coração
As cinzas do cigarro
O tom cinza do sonhos
Dos anseios...
( dinheiro apenas para tornar-se cinza...
desejava seguir como veio...)
Despejou-se dentro de uma urna
E partiu do mundo,
Cinzento,
Como uma pedra perdida no calçamento...
( ...a rua onde morava não era asfaltada,
a água era cinza, mal-tratada,
seus impostos eram a fênix do bolso alheio..)
Texto: Marcos André Carvalho Lins
Imagem: Osvaldo Barreto
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2 comentários:
Olá Marcos. que belo poema. e os encontros da vida...estava eu ontem ordenando a um amigo que em dois dias ele tinha que descobrir a beleza do cinza... quero agradecer seu comentário lá no overmundo no meu conto A árvore do desejo. aproveito para dizer que seu blog é muito lindo!!
abraço!!
olá vitória,
achei realmente teu conto fascinante. obrigado por visitar meu blog e pelo comentário. se quiser inserir algo teu neste blog estamos a teu dispor.
grande abraço,
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