quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

FÊNIX


É o cinza da bruma,
As cinzas do coração
As cinzas do cigarro
O tom cinza do sonhos
Dos anseios...

( dinheiro apenas para tornar-se cinza...
desejava seguir como veio...)

Despejou-se dentro de uma urna
E partiu do mundo,
Cinzento,
Como uma pedra perdida no calçamento...

( ...a rua onde morava não era asfaltada,
a água era cinza, mal-tratada,
seus impostos eram a fênix do bolso alheio..)

Texto: Marcos André Carvalho Lins
Imagem: Osvaldo Barreto


OUTRAS POSTAGENS:

-Céu
-Praia à Noite
-Luz e Flor
-Jardim Fragoso sem Jardim
-Chove ou não chove
-Mergulho
-Lua no telhado
-Viva o coletivo no over-bar
-Irmãs Gêmeas
-Cores da Manhã
-O Guerreiro
-Amar por Inteiro
-A mulher Azul e o Homem Cabeça de Fósforo
-Preço do Brilho
-Litoral
-Fé
-O Sol virá
-Anjos Amarelos
-Torres Gêmeas
-Erosão
-O Dono do Lugar
-Razão D’Alma
-Fadiga
-Luz
-O Amor Floresce num coração de Concreto

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Marcos. que belo poema. e os encontros da vida...estava eu ontem ordenando a um amigo que em dois dias ele tinha que descobrir a beleza do cinza... quero agradecer seu comentário lá no overmundo no meu conto A árvore do desejo. aproveito para dizer que seu blog é muito lindo!!
abraço!!

Marcos André Carvalho Lins disse...

olá vitória,
achei realmente teu conto fascinante. obrigado por visitar meu blog e pelo comentário. se quiser inserir algo teu neste blog estamos a teu dispor.
grande abraço,