Brotam ruas de pedra,
Nuas,
Asfalto sombrio,
Vegeta um coração
Enquanto no imenso mundo,
Razão e frio
Sentimentos são como lágrimas,
Adagas a perfurar átomos,
Na lassidão do universo,
( no que procuro, não acho...)
E sempre que houver:
Estradas
Luzes
Flagelos
Existirão na noite
Órbitas em torno de castelos...
Esquinas
O mundo se prostitui,
Seios lúdicos,
Olhos moribundos,
Vai de uma só vez
Às coisas fugazes,
Efêmeras
Estelares
Corre atônito
Num derradeiro passo
Vigia ardiloso
O futuro de um acalento tácito
Embriaga-se de dor
De gente
De esquinas
( uma dor que lhe fode as trompas de aço...)
Texto de Marcos André Carvalho Lins
ANTERIORES:
-2007 até 2008
-DESVENDANDO PESSOAS ( POESIA )
-Adeus ano velho ( Feliz ano novo )
-Cemitério de Santo Amaro
-João Cabral de Melo Neto
-A medida do Amor (Conto)
-Cristo
-Janela
-Sonâmbulos
-Um Olhar
-Fragmentos e Essência
-Veneza de Brasileiros
-Destino
-Imperativo
-Transposição do São Francisco
Galeria de Imagens:
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