No vão onde esqueceste as palavras vãs
Restou apenas incólume a esperança
De um dia mudar a face do mundo,
De querer e desejar ir além,
De viver e sentir o suave aroma,
Das uvas,
Das maçãs,
Dos quereres,
Das manhãs,
(E ainda que feneças, no pernoitar
Dos infinitos dias, aplaudo, com
Satisfação, a aurora suavizar
Teus rastros, levados nas marés
De um novo tempo, até que,
No dia de Reis, Ele adormeça em
Ti...)
Texto de Marcos André Carvalho Lins
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