Estás em mim
Como uma cicatriz
Escorro como areia pelas fendas entre teus dedos
Compartilhas comigo o meu leito de pensamentos, divagações
E sonhos...
Mas permaneces uma fugitiva
Uma morta-viva
Aquela que enobrece a cruel realidade
Cujo sorriso tinge a vida de ousadia
Aquela que sobre mim exerce uma irremediável soberania
O desfecho triste
Do filme ao qual tu própria assistes
Na poltrona vazia...
( a vida deixou-nos feridas na alma...
te tornaste o meu engano mais doce, e o meu refúgio
mais insano...a porção de mim que estanca o tempo...)
Texto de Marcos André Carvalho Lins
Imagem: Osvaldo Barreto
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