sábado, 17 de fevereiro de 2007

Navegante


Navego como que segregado do mundo,
Pequeno barco, desgarrado e sereno
O mar , eu mesmo o invento
Permito-me fluir,
Como o correr dos ventos
À deriva dos meus próprios intentos
À mercê do sopro de solidão
De fadiga,
Adormece o convés
A vida,
O meu coração...


Texto de Marcos André Carvalho Lins
Imagem de Osvaldo Barreto

ANTERIOORES

-Da solidão
-Noite Mar
-A Noite
-Mapas
-Panorama
-Entre outras
-Em Tempo
-Violência
-Rua das Flores
-Flores
-Ao Entardecer (Canoa)
-Amar por Inteiro
-A mulher Azul e o Homem Cabeça de Fósforo
-Preço do Brilho
-Litoral
-Fé
-O Sol virá
-Anjos Amarelos
-Torres Gêmeas
-Erosão
-O Dono do Lugar
-Razão D’Alma
-Fadiga
-Luz
-O Amor Floresce num coração de Concreto
-Fênix

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