Observam as corujas
Vigiam os ventos...
O reverso do espírito desanda em sentimentos...
Dá para ouvir o sussurro da noite...
Dá para ler letras miúdas...
Vidas miúdas...
Apresento-me: sou o silêncio
Pé ante pé, ponho os assentos. Miúdos.
Acentos nas vidas proparoxítonas dos seres augustos...
Corpos ímpios. Introvertidos. Procurando motivos.
A busca do destino leva até mim, razão das almas...
Calam as mazelas do mundo a caminho de suas celas...
Abre-se ao orvalho a rosa inaudita que adormece à
Janela...
Texto Marcos André carvalho Lins
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