segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Árvore em mim.

Movo-me no luto
De uma alma imperial

Sujeito-me ao mergulho
No extremo do mundo

No refugo, nos dejetos
Em tudo que se deixa levar
De resto


Movo-me na fome,
No sol que me inunda,
Na sombra que me aquece,

A luta, travo-a contra o fim
Em algum lugar de mim,
Há de se plantar uma árvore

Há de desfazer-se em pássaros
Em alvos fáceis,
Em vidas escassas,


Todas as ruas por onde caminhei,
As praças,
Onde perdido, fixei o olhar no alto

Pois a cada dia me retardo,
Um pouco num encontro desencontrado,
Do eu mesmo,

Do eu raiz,
Do eu árvore...

Texto de Marcos André Carvalho Lins

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