De uma alma imperial
Sujeito-me ao mergulho
No extremo do mundo
No refugo, nos dejetos
Em tudo que se deixa levar
De resto
Movo-me na fome,
No sol que me inunda,
Na sombra que me aquece,
A luta, travo-a contra o fim
Em algum lugar de mim,
Há de se plantar uma árvore
Há de desfazer-se em pássaros
Em alvos fáceis,
Em vidas escassas,
Todas as ruas por onde caminhei,
As praças,
Onde perdido, fixei o olhar no alto
Pois a cada dia me retardo,
Um pouco num encontro desencontrado,
Do eu mesmo,
Do eu raiz,
Do eu árvore...
Texto de Marcos André Carvalho Lins
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