sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Poema para ler dormindo.

Flores,

Ocultas,

Madrugadas,

Putas,

Bebem água,
À beira,

Prescrevem,
A cegueira,

Há algo de irreal no semblante da noite.
Há algo de verossímil no olhar que parte.
( pedaços tão frágeis que ao vento ardem)

Somos como fórmulas vivas,
Germinamos ao mínimo acalento,
Deitamos por amor,
Acordamos plenos

( tornamos ao ventre,
e como não poderia ser diferente,
choramos!)

de Marcos André Carvalho Lins


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Belo Belo ( Manuel Bandeira)


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